12/06/2013

Fungos nas Tartarugas

Prevenção:
1. Manter o aquaterrário arejado (evitando humidade interior), mas sem corrente de ar;

2. Manter a água em boas condições de higiene e com um forte sistema de filtragem;

3. Misturar na água do aquaterrário sal, de preferência sal marinho: uma colher de chá (rasa) de sal por cada quatro litros de água pode prevenir o aparecimento ou controlar a proliferação de fungos, embora dificilmente os erradique.


Combate: 

4. Tratar a zona afectada da pele da tartaruga, previamente bem seca, com bétadine, diluído de 0 a 50% (consoante a gravidade) em água ou soro fisiológico, deixando actuar (sem qualquer contacto com água) pelo menos durante 15 minutos; caso se utilize uma solução de iodo, este deverá ser SEMPRE diluído a 50%; 

5. Deixar a tartaruga o máximo de tempo possível fora de água, de preferência várias horas, a uma temperatura estável (a humidade e a água propiciam o desenvolvimento de fungos);

6. Aplicar sal (de preferência sal marinho) directamente nas zonas afectadas por fungos;

7. Desinfectar todo o aquaterrário, respectivas peças de decoração e filtro, renovando (na medida do possível) toda a água;

8. Dar à tartaruga um banho de água tépida de cerca de meia hora, adicionando uma colher de chá (rasa) de sal (de preferência sal marinho) por cada dois litros de água (aplicável sobretudo nas afecções das carapaças e nas tartarugas terrestres); ter o cuidado de limpar os olhos da tartaruga, depois do banho, com água, soro ou produto próprio;

9. Utilizar na água do aquaterrário um produto anti-fungos, de acordo com as instruções do mesmo.
......................
Arrow Podem ser utilizadas uma, várias ou todas as medidas indicadas, consoante a gravidade.

Arrow Em casos graves, ou sempre que não haja melhoras num período de tempo razoável, normalmente uma a duas semanas, deverá ser consultado o veterinário.

Arrow Nenhuma indicação de tratamento exclui a consulta de veterinário especializado.




03/06/2013

A importância do animal de estimação no desenvolvimento da criança

Estes amigos especiais são essenciais para o desenvolvimento das crianças. Saiba porquê.

“Mãe, eu queria ter um cão…”, “pai, a minha melhor amiga tem um gato, também podemos ter um?”, “os passarinhos são tão fofinhos, era tão bom se pudéssemos levá-los para casa…”. Chega uma altura em que a maior parte das crianças deseja ardentemente um animal de estimação. Mas os pais podem não ficar muito felizes com a ideia.

Em primeiro lugar porque ter este tipo de “habitantes” dá trabalho. Mesmo que não seja necessário levá-los a passear, é preciso garantir que estão bem instalados, alimentá-los corretamente, cuidar da sua higiene, levá-los ao veterinário e assumir muitas outras responsabilidades.

Por outro lado, especialmente se a criança é muito nova, os adultos temem que não tenha ainda capacidades para assumir todos os encargos e responsabilidades pelo seu animal. O que pode significar que pai, mãe ou irmãos mais velhos vão ter de se encarregar destas tarefas.


Uma boa ajuda

Mas, pesando todos os prós e contras e sempre que possível, é muito positivo que as crianças tenham animais de estimação. Esta é uma relação que não só traz muitas alegrias como é um excelente apoio ao desenvolvimento das capacidades sociais e emocionais.

A maior parte dos animais correspondem ao amor que os pequenos donos lhes demonstram. Quem nunca viu um cão a saudar alegremente as crianças quando estas chegam a casa? Os bichos de estimação podem também servir de confidentes e vários estudos no campo da Psicologia demonstraram que as crianças que “falam” com os animais são menos tímidas e ansiosas.

Cuidar de um animal também ensina às crianças valores como a responsabilidade pelo bem-estar de terceiros. Saber que ele necessita de comida, água, exercício e companhia é meio caminho andado para transmitir o que é a compaixão e empatia e os mais novos descobrem o que significa ter alguém que confia neles.


Ações e consequências

Se o peixe não for alimentado e a água mudada, morre. Se o cão não for levado à rua, vai fazer as necessidades em casa e alguém vai ter de limpar. Ter um animal em casa demonstra – melhor do que sermões ou ralhetes – que todas as ações têm consequências e que prevenir aborrecimentos é a melhor política.

Até os animais que se portam pior do que os donos estavam à espera têm uma lição para ensinar. Mostra às crianças como devem agir em caso de crise nos relacionamentos mais difíceis e leva-as a procurar soluções para os problemas, em nome do amor que têm ao seu companheiro de estimação.


Combate às alergias

Contrariamente ao que se poderia supor, a existência de animais em casa pode ajudar a combater o aparecimento de alergias. Os mais recentes desenvolvimentos científicos nesta área demonstram que os bebés que se relacionam com animais até aos 12 meses têm menos risco de doenças alérgicas.

Isto porque ao serem expostos a pelos e outros possíveis materiais alergénicos transmitidos pelos animais, os bebés desenvolvem respostas imunitárias que os protegem não só desses produtos como de muitos outros que se encontram no exterior.

Por último, ter um animal de estimação é diversão garantida para toda a família. Os cães são ótimos companheiros para brincadeiras e exercício, os gatos têm atitudes que os tornam interessantes e até os movimentos dos peixes no aquário trazem animação visual e acalmam a hostes quando elas precisam, por exemplo, de ir para a cama. Vale ou não vale a pena fazer a vontade às crianças e adotar um novo amigo?

Maria Cristina Rodrigues