Montra de estética canina - 9 de Maio de 2012
09/05/2012
04/05/2012
O Hamster Sírio
Apesar de ser um animal
solitário, o hamster pode ser habituado com êxito à mão humana e
tornar-se um pequeno amiguinho.No entanto, uma vez que é um animal
territorial, existem vários aspectos a ter em conta:
-Dê-lhe espaço, nos primeiros dias
tente conhecê-lo antes de tentar agarrar ou manipular.
-Para o agarrar, nas primeiras vezes
faça-o fora da gaiola num local sem perigos e esconderijos.
É fora da gaiola que
mais facilmente agarramos um hamster. Passo a explicar a razão:
Ao estarem dentro da
gaiola terão um território para defender, e se os tentarmos agarrar
lá
dentro eles verão a
nossa mão como uma ameaça e uma invasão ao seu território. De
qualquer
forma esta norma apenas
se aplica enquanto o hamster não estiver habituado ao seu cheiro e
às suas mãos.
Ao pegar no seu hamster
deve faze-lo de forma a não o assustar. Nunca usando movimentos
bruscos ou agarrando-o de
frente, a não ser que ele esteja bem habituado a si. A partir do
momento em que ele
estiver na palma da sua mão, não irá morder. Dever ter o cuidado
de não
erguer demasiado a mão
porque os hamsters não têm medo de saltar mesmo se tratando de
grandes alturas,
principalmente hamsters bebés e juvenis.
Mexa regularmente no seu
hamster, proporcionando “agrados” - pedacinhos de fruta/vegetais,
festinhas, espaço para
percursos (por exemplo de um braço para o outro), para que ele se
habitue a si e ao seu
cheiro, e o associe a algo positivo.
Hamsters e Crianças: Os
hamsters são animais bastante apreciados pelas crianças, e de facto
representam muitas
experiências positivas, principalmente os sírios, que pelo seu
tamanho
tornam mais fácil a
manipulação. É benéfica para as crianças a convivência com
animais,
porque criam um laço com
a natureza, respeitando-a (se os pais as souberem educar nesse
sentido). O respeitarem
os animais é um passo para se respeitarem a si mesmo e às outras
pessoas, fomentando a
cidadania e o civismo, o carinho, o respeito e a responsabilidade.
Alem
disto, é uma base para
conhecerem e experimentarem a “vida” – como algo precioso. O
animal
tem de comer para
sobreviver, fazer a sua higiene, dormir, brincar, e “depende” do
pequeno dono
para isso! É uma forma
da criança valorizar a vida!
Quando digo “depende”,
não estou com isso a querer dizer que a criança terá de alimentar
o animal ou
suportar despesas
relativas ao mesmo. Na verdade toda e qualquer manipulação ou
cuidados devem
ser prestados na presença
de um adulto! Devem ser ensinadas como pegar nele, e quando parar,
porque um animal não é
um brinquedo e também gosta do seu espaço e do seu sossego. Assim
evitam-se danos por ambas
as partes e desenvolve-se uma grande amizade baseada no respeito e na
consciência! Os animais
fazem bem, nas mãos certas, basta seguir o bom senso!
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