04/05/2012

O Hamster Sírio



Apesar de ser um animal solitário, o hamster pode ser habituado com êxito à mão humana e tornar-se um pequeno amiguinho.No entanto, uma vez que é um animal territorial, existem vários aspectos a ter em conta:
-Dê-lhe espaço, nos primeiros dias tente conhecê-lo antes de tentar agarrar ou manipular.
-Para o agarrar, nas primeiras vezes faça-o fora da gaiola num local sem perigos e esconderijos.

É fora da gaiola que mais facilmente agarramos um hamster. Passo a explicar a razão:
Ao estarem dentro da gaiola terão um território para defender, e se os tentarmos agarrar lá
dentro eles verão a nossa mão como uma ameaça e uma invasão ao seu território. De qualquer
forma esta norma apenas se aplica enquanto o hamster não estiver habituado ao seu cheiro e
às suas mãos.
Ao pegar no seu hamster deve faze-lo de forma a não o assustar. Nunca usando movimentos
bruscos ou agarrando-o de frente, a não ser que ele esteja bem habituado a si. A partir do
momento em que ele estiver na palma da sua mão, não irá morder. Dever ter o cuidado de não
erguer demasiado a mão porque os hamsters não têm medo de saltar mesmo se tratando de
grandes alturas, principalmente hamsters bebés e juvenis.
Mexa regularmente no seu hamster, proporcionando “agrados” - pedacinhos de fruta/vegetais,
festinhas, espaço para percursos (por exemplo de um braço para o outro), para que ele se
habitue a si e ao seu cheiro, e o associe a algo positivo.
Hamsters e Crianças: Os hamsters são animais bastante apreciados pelas crianças, e de facto
representam muitas experiências positivas, principalmente os sírios, que pelo seu tamanho
tornam mais fácil a manipulação. É benéfica para as crianças a convivência com animais,
porque criam um laço com a natureza, respeitando-a (se os pais as souberem educar nesse
sentido). O respeitarem os animais é um passo para se respeitarem a si mesmo e às outras
pessoas, fomentando a cidadania e o civismo, o carinho, o respeito e a responsabilidade. Alem
disto, é uma base para conhecerem e experimentarem a “vida” – como algo precioso. O animal
tem de comer para sobreviver, fazer a sua higiene, dormir, brincar, e “depende” do pequeno dono
para isso! É uma forma da criança valorizar a vida!
Quando digo “depende”, não estou com isso a querer dizer que a criança terá de alimentar o animal ou
suportar despesas relativas ao mesmo. Na verdade toda e qualquer manipulação ou cuidados devem
ser prestados na presença de um adulto! Devem ser ensinadas como pegar nele, e quando parar,
porque um animal não é um brinquedo e também gosta do seu espaço e do seu sossego. Assim
evitam-se danos por ambas as partes e desenvolve-se uma grande amizade baseada no respeito e na
consciência! Os animais fazem bem, nas mãos certas, basta seguir o bom senso!